Como de costume, antes de ir para o trabalho, eu encaminho uma mensagem legal, com palavras bonitas, lições de vida ou simplesmente para descontrair, para as pessoas com quem eu trabalho e alguns outros amigos. Hoje eu escolhi este texto, minha escolha é sempre algo aleatório(ou talvez não seja), vejo um título e se ele me chamar atenção, eu digo que é ele que será enviado, muitas vezes eu não sei ao certo o porque de me chamar atenção, mas as vezes com o decorrer do dia eu acabo descobrindo. Assim como no texto, eu considero muitos "talvez" em minha vida, afinal, não é como jogar xadrez, que você vendo todo o tabuleiro, pode imaginar qual peça o outro irá mover, o tabuleiro da vida é um pouco maior e ela não nos permite ver as situações por completo, então, porque não deixar que a vida nos viva um pouco, somos donos de nossos destinos, temos a responsábilidade por nossos atos, mas não podemos nos sobrecarregar com todas as nossas ações, ora ou outro precisamos deixar a maré nos levar, e quase sempre ela nos leva para onde precisamos, se passamos por turbulências, a vida nos leva para uma praia deserta, se estamos em um momento tranquilo, ela nos encaminha para um lugar com mais pessoas e situações adversas, não digo negativas, para que possamos voltar a evoluir e continuar aprendendo com a grande escola, afinal, a vida é para mim, cheia de "talvez", é como uma grande escola e também uma guia nos trazendo o que precisamos quando precisamos sem mesmo que saibamos.
Como diz Pessoa (Fernando), "para viajar, basta existir".
Apego
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Um dia um homem já de certa idade abordou um ônibus. Enquanto subia, um de seus sapatos escorregou para o lado de fora. A porta se fechou e o ônibus saiu; então ficou incapaz de recuperá-lo. O homem tranqüilamente retirou seu outro sapato e jogou-o pela janela.
Um rapaz no ônibus, vendo o que aconteceu e não podendo ajudar ao homem, perguntou: - Notei o que o senhor fez. Por que jogou fora seu outro sapato? O homem prontamente respondeu: - De forma que quem o encontrar seja capaz de usá-los. Provavelmente apenas alguém necessitado dará importância a um sapato usado encontrado na rua. E de nada lhe adiantará apenas um pé de sapato. O homem mostrou ao jovem que não vale à pena agarrar-se a algo simplesmente por possuí-lo e nem porque você não deseja que outro o tenha. Perdemos coisas o tempo todo. A perda pode nos parecer penosa e injusta inicialmente, mas a perda só acontece de modo que mudanças, na maioria das vezes positivas, possam ocorrer em nossa vida. Como o homem da história, nós temos que aprender a desprender. Alguma força decidiu que era hora daquele homem perder seu sapato. Talvez isto tenha acontecido para iniciar uma série de outros acontecimentos bem melhores para o homem do que aquele par de sapatos. Talvez a procura por outro par de sapatos tenha levado o homem a um grande benfeitor. Talvez uma nova e forte amizade com o rapaz no ônibus. Talvez aquele rapaz precisasse presenciar aquele acontecimento para adotar uma ação semelhante. Talvez a pessoa que encontrou os sapatos tenha, a partir daí, a única forma de proteger os pés. Seja qual for a razão, não podemos evitar de perder coisas. O homem sabia disto. Um de seus sapatos tinha saído de seu alcance. O sapato restante não mais lhe ajudaria, mas seria um ótimo presente para uma pessoa desabrigada, precisando desesperadamente de proteção do chão. Acumular posses não nos fazem melhores e nem faz o mundo melhor. Todos temos que decidir constantemente, se algumas coisas devem manter seu curso em nossa vida ou se estariam melhor com outros.
Excelente vida a nós
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terça-feira, 28 de setembro de 2010
Apego (os "talvez" da vida)
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