sábado, 23 de março de 2013

Mãe, por quê?

Escuto, vejo, olho, sinto e posso perceber sua presença ao no ar, na água, na terra e no calor. Sua vida radiante, sua calma e sua entorpecência e sua magia. Mãe, por que aqui? Por que desta forma?

Natureza, esperaria eu não ter que existir para te proteger, pois protege-me tão bem que mau sei o que fazer. Falta tanto de nós, nossos dias são cada dia apenas mais um, porém somados são tantos, são muitos e se eu conseguir a cada dia fazer algo bom, terminar o dia com um saldo positivo de boas ações, de boas relações, isso seria ótimo, mas...

Mas, Mãe! Também sinto frio quando está frio, mesmo querendo doar meu calor aos outros, também sinto-me triste quando estou triste, mesmo querendo alegrar quem precisa de ânimo, também preciso de alguém mesmo servindo de companhia para quem precisar, também preciso chingar de raiva quando não me sinto satisfeito, mesmo tentando servir de guia e consolo aos que sentem-se desanimados.

Mãe, talvez aos poucos eu esteja entendendo que é necessário passarmos por tudo isso, para não nos esquecermos que somos humanos e que estamos a cada momento aprendendo algo e se sinto frio, é porque preciso procurar aconchego, se me sinto sozinho, é porque me sinto perdido e minha própria companhia e preciso me reencontrar, se sinto raiva, é porque as vezes me inconformo com as situações que a vida me propicia, sendo que no fundo ela apenas quer me mostrar algo que eu rejeito enxergar.

Um comentário:

  1. Não sabia q tinha um blog. Bonito. Você devia reativa-lo e seguir escrevendo. Parabéns. Você é uma pessoa muito boa...meio enigmática...logo vai florescer... Bjo do querido amigo Léo.

    ResponderExcluir